No que diz respeito às questões burocráticas, a pauta dos Centros Acadêmicos de Saúde estava paralisada na PEN já havia um tempo, e os CAs estavam sem respostas concretas sobre a continuidade processual. Sendo assim, o protesto também objetivou a exigência de uma resposta consistente sobre a situação.
Além disso, o planejamento do Ensino Remoto Emergencial (ERE) não respeitou as singularidades de cada curso, principalmente no que se refere aos cursos da área da saúde, tornando inviáveis as práticas fundamentais e hospitalares.
Os projetos fundamentais de cuidado continuado e imediato, feitos majoritariamente por alunos ingressados nas práticas, não estão acontecendo. Visto isso, a população que depende desse tipo de cuidado está sendo deixada na mão.
Então, levando em conta a importância das práticas profissionalizantes, em especial dos dois últimos anos de todos os cursos da saúde, tal como seu impacto na sociedade, a não realização dessas aulas acarretará grandes prejuízos, sobretudo para os usuários do SUS.
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